O futuro da franquia ‘Ender’s Game – O Jogo do Exterminador’ ainda não está garantido. A ficção científica rendeu US$ 27 milhões em seu fim de semana de estreia, e alcançou US$ 61,7 milhões nos EUA – valor extremamente baixo para um filme que custou US$ 110 milhões.
Dificilmente uma sequência será aprovada. Porém, o produtor Roberto Orci diz que há uma chance da história continuar.
A franquia de livros teve uma sequência lançada em 1986, intitulada ’Orador dos Mortos‘ (Speaker for the Dead), que narra os eventos de um futuro distante, quando a humanidade já se expandiu universo afora, ocupando os mundos deixados por uma espécie alienígena vencida pelo herói Ender Wiggin três mil anos antes.
Se a franquia continuar nos cinemas, o enredo traria uma história totalmente original, descartando a sequência do escritor Orson Scott Card.
” Poderia ser potencialmente original, porque em Orador dos Mortos o personagem Ender já é um homem adulto. Acho que deveríamos mostrar nos cinemas o que aconteceu antes disso, misturando a história dos livros com um enredo totalmente original”, afirmou.
Jon Feltheimer, diretor executivo do estúdio Lionsgate, revelou que uma das possibilidades consideradas é continuar a história em um spin-off produzido para a TV.
Material para sequências e até mesmo séries de TV não faltariam para a franquia. O escritor Orson Scott Card escreveu o primeiro livro em 1985, e desde então realizou outros 12 romances e uma coletânea de contos. Além disso, há dois outros volumes ainda inéditos e uma série de quadrinhos da Marvel, também escritos por Card, que teve início em 2008.
Em ‘O Jogo do Exterminador’, o jovem Ender (Asa Butterfield) é a principal esperança dos comandantes militares contra o retorno de uma raça alienígena que já atacou a humanidade 70 anos antes. O garoto tem de sobreviver ao processo de brutalização psicológica imposto às crianças na Escola de Combate para se tornar um guerreiro. Para dramatizar esse processo e ilustrar as dificuldades da luta contra um inimigo alienígena, Card criou a ideia da “sala de combate”, onde as crianças ensaiam batalhas em gravidade-zero.
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