DC Comics

...é um pássaro... não é um avião... é um super filme

Por André Luis


Os Quadrinhos invadiram os cinemas, e essa posse se torna implacável, prova disso é os resultados financeiros. Porém sempre existe um grande universo reduzido para a sala de cinema, o que faz parecer, que nem sempre são fáceis de entender ou atraentes aos espectadores que não virou uma página de um gibi se quer. Chegar numa sala é causar um impacto não é uma coisa fácil, conquistar multidões é uma  missão que nem sempre da certo, em algumas adaptações existe grandes fracassos, como Juízo Dred e Demolidor, por exemplo, mas tem uma turminha ai que já pegou a manha e tem gente desde filme, O Homem de Aço.


Em um planeta distante, Jor-El (Russel Crowe), pai de uma criança que resolve salvá-la de um apocalipse e programa o envio desta criança para um planeta (o que mais tem características com Krypton), ou seja a Terra, levando consigo uma importantíssima herança genética do seu povo, embora o insensível General Zod (Michael Shannon) não se conforma com essa decisão. Em seu novo lar e criado por pais adotivos (Kevin Costner e Diana Lane), a criança crescer e é batizado pelo nome de Clark Kent (Henry Cavill). Porém Kent tornou-se um homem preocupado, em questão com suas origens e seus verdadeiro destino. Suas habilidades se torna um problema e ele tem que conviver com aquilo, e sempre usa seus poderem para o bem, até que Zod aparece, ainda mais poderoso, e o futuro do Planeta que o adotou está em suas mãos.
O bom e velho Superman com novo intérprete, roupa, mas com dilemas comuns ao mais reles dos mortais, do tipo "de onde venho, quem sou eu?". Escrito por David S. Goyer (Batman - O Cavaleiro das Trevas), o roteiro capricha nas explicações, é extremamente didático e isso não é demérito, pois é o que permite aos não iniciados um melhor entendimento. Agora, se os fãs das revistas vão curtir, aí já são outros quinhentos. Vão achar muito blábláblá, dizer que não foi fiel a isso ou aquilo... Porém, esquecem esses notáveis leitores que uma adaptação é - e sempre será - uma versão e, como tal, poderá fazer uso de licenças para "sobreviver" em outro "meio". Aliás, licenças não faltam nas páginas coloridas da imaginação.
"Se você ama tanto essas pessoas, pode chorar a morte delas", diálogos como esses e efeitos especiais de cair o queixo (O que revitalizara a fama de Superman), essa produção de Christopher Nolan sob a batuta de Zack Snyer tem elementos de sobra pra conquistar um grande público (O que Nolan fez com Batman e Goyer com a série Da Vinci's Demons). Desde grandes e notáveis atuações do elenco que é de tirar o fôlego, como a atuação de Costner, Diana Lane, Amy Adams, Laurence Fishburne, além de um merecido destaque para Antje Traue e Christopher Meloni, e Russel Crowe (mostrando que ainda está em forma), a frase de Meloni, se torna um impacto "Esse homem não é nosso inimigo".
Não podemos esquecer, a trilha do premiado Hans Zimmer, a destruição, aliás, é grande e sem o menor pudor de deixar evidente a escola Michael Bay e Roland Emmerich, remetendo também a um momento do arrasa quarteirão Os Vingadores (2012). Assim, não é um pássaro... não é um avião... é um super filme, cuja missão de proteger o entretenimento foi plenamente garantida. Para o bem dos simples mortais, como o autor dessas mal traçadas linhas, e para o mal daqueles que defendem a ideia de que deveria ser fiel ao original blábláblá... Agora, é contigo mesmo!
Para despedir, uma Boas Vindas au Quadrado, Lois Lane, diz a Clark Kent quando ele chega no Planeta Diário "Bem Vindo ao Planeta" (Ela sabia quem era aquele homem e o homem sem os óculos). 

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