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Por André Luis e Felipe Butslof
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Angelina Jolie deve dirigir filme sobre herói da Segunda Guerra Mundial
Atriz está negociando para comandar a adaptação do livro de não-ficção Unbroken, que narra a odisséia de um militar americano que foi capturado por japoneses, mas sobreviveu.
Parece que Angelina Jolie está mesmo disposta investir na carreira por trás das câmeras. A atriz de Salt e tantos outros sucessos de Hollywood está na fase final de negociações com a Universal Pictures para dirigir a adaptação para o cinema do livro de não-ficção Unbroken: A World War II Story of Survival, Resilience, and Redemption. O best-seller escrito pela autora norte-americana Laura Hillenbrand conta a história do veterano de guerra e ex-atleta olímpico Louis Zamperini. O militar servia à aeronáutica dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, quando, em 1943, seu avião sofreu pane e caiu em alto mar. Zamperini ficou à deriva com outros dois colegas por 47 dias até ser capturado e torturado pelo exército japonês, mas conseguiu sobreviver ao cárcere.
A adaptação de Unbroken contará com o roteiro de William Nicholson, que escreveu o script de Gladiador e Os Miseráveis. A produção está prevista para começar no ano que vem.
Caso tudo se confirme, está será a segunda vez que Jolie irá comandar um longa-metragem. Ela dirigiu o drama Na Terra de Amor e Ódio, atualmente em cartaz no Brasil. Coincidência ou não, o filme também está inserido no contexto de um conflito militar e narra um romance ambientado no início da Guerra da Iugoslávia.
Ben Affleck, Rachel McAdams e Javier Bardem
no trailer do novo filme de Terrence Malick
To the Wonder tem estreia nos cinemas brasileiros agendada para abril de 2013.
Apesar de ter sido exibido em primeira mão no Festival de Veneza, To The Wonder teve seu primeiro trailer divulgado pouco mais de três meses depois. O novo trabalho do diretor Terrence Malick tem um estilo bastante parecido ao de A Árvore da Vida, que ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes 2011 e recebeu três indicações ao Oscar. Dê só uma olhada.
Estrelado por Ben Affleck, Rachel McAdams, Javier Bardem e Olga Kurylenko, o longa traz a história de um homem descontente com a vida que se apaixona por uma mulher em Paris. De volta aos Estados Unidos, eles se casam mas, aos poucos, o relacionamento se deteriora. É quando ele encontra uma antiga namorada, com quem inicia um novo romance.
Com distribuição no circuito brasileiro assegurada pela Paris Filmes, To the Wonder tem previsão de estreia nos cinemas nacionais em 12 de abril de 2013. Enquanto isso, Mallick trabalha em mais dois longa-metragens: o documentário Voyage of Time e o drama Knight of Cups, com Christian Bale, Natalie Portman e Cate Blanchett.
Kathryn Bigelow recusou Will Smith em novo
filme
Astro queria atuar no novo trabalho da diretora que ganhou o Oscar por Guerra ao Terror.
Quantos diretores em Hollywood teriam peito para vetar a participação de um astro do porte de Will Smith em seu filme? Kathryn Bigelow teve. Pouco após ganhar os Oscar de melhor filme e melhor diretor por Guerra ao Terror, ela começou a trabalhar em Triple Frontier. A ideia era rodar um filme na tríplice fronteira, local onde os limites de Brasil, Argentina e Paraguai se encontram, e desenvolver uma história envolvendo tráfico de drogas. Tom Hanks chegou a anunciar sua presença no projeto, que teve ainda Javier Bardem e Johnny Depp entre os interessados. Entretanto, para surpresa de muitos, o projeto simplesmente parou.
Em entrevista concedida ao The Hollywood Reporter, Kathryn Bigelow comentou sobre o porquê de Triple Frontiernão ter saído do papel: dinheiro. A Paramount Pictures se recusou a autorizar o orçamento de US$ 80 milhões, solicitado pela diretora. Uma alternativa seria a inclusão de Will Smith no elenco, o que poderia sensibilizar os executivos do estúdio - afinal de contas, seria a chance de ter astros do porte de Hanks e Smith juntos na telona. Entretanto, aí foi a vez de Bigelow recusar.
A resistência à contratação de Will Smith era tão grande que Kathryn Bigelow sequer queria conversar com o astro, o que fez com que seus agentes pedissem à Paramount que a pressionassem a agendar o encontro. Após muita insistência, ele enfim aconteceu, mas a diretora não mudou de opinião: não queria Smith no filme.
Diante deste impasse, Triple Frontier foi guardado na gaveta e Kathryn Bigelow partiu para outro projeto, o drama A Hora Mais Escura. A história acompanha os esforços de uma agente da CIA (Jessica Chastain) em localizar e capturar Osama bin Laden, considerado culpado pelos ataques terroristas sofridos pelos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001. Com estreia nos cinemas brasileiros agendada para 18 de janeiro, o longa-metragem recebeu quatro indicações ao Globo de Ouro e tem despontado como um dos principais candidatos ao Oscar 2013.
A Hora Mais Escura
Músculos, explosões, Mark Wahlberg e Dwayne
Johnson no trailer de Pain and Gain
Pain and Gain
Esta comédia de ação mostra três fisiculturistas envolvidos em um sequestro.
Michael Bay trocou as máquinas potentes pelos homens potentes. Em Pain and Gain, o diretor de Transformers reúne Mark Wahlberg, Dwayne Johnson e Anthony Mackie em uma história de fisiculturistas inexperientes que planejam ganhar dinheiro com um sequestro. "Eu já vi muitos filmes, eu sei o que estou fazendo!", diz um deles. Não precisa nem dizer que os planos dão errado...
Mas os fãs de Michael Bay podem ficar tranquilos: o filme traz todas as explosões, perseguições e tiros que se espera do diretor. Além disso, o primeiro trailer revela um clima de calor e de descontração que convêm perfeitamente a esta história improvável, embora baseada em fatos reais. Pain and Gain estreia dia 10 de maio de 2013.
Pain and Gain
Samuel L. Jackson fala sobre Quentin
Tarantino, Star Wars: Episódio VII e Corpo
Fechado 2
O ator concedeu uma entrevista ao jornal The Huffington Post, criticando os críticos de cinema, o diretor M. Night Shyamalan e elogiando Quentin Tarantino, com quem acaba de filmar Django Livre.
Quando se atinge o nível de notoriedade e respeito de Samuel L. Jackson, é possível tomar algumas liberdades em entrevistas. Durante uma conversa com o jornal The Huffington Post, o ator falou abertamente sobre o trabalho com Quentin Tarantino, de Pulp Fiction - Tempo de Violência a Django Livre.
Ele também conversou sobre as críticas a Os Vingadores - The Avengers, a possibilidade de fazer Corpo Fechado 2(criticando sem pudores o diretor M. Night Shyamalan) e sobre seu eventual retorno em Star Wars: Episódio VII. Confira abaixo alguns trechos da entrevista:
Sobre Star Wars: Episódio VII
The Huffington Post: Você já disse que gostaria de voltar em Star Wars: Episódio VII.
Samuel L. Jackson: É verdade.
THF: Mas na última vez em que a gente viu Mace Windu...
SLJ: Ele apenas saiu pela janela.
THF: Ele pode estar vivo.
SLJ: Ele apenas saiu pela janela! Ele é um Jedi, ele pode ter aterrissado em alguma superfície.
Sobre M. Night Shyamalan e Corpo Fechado 2
THF: Eu acho que nós nunca vamos ver uma sequência de Corpo Fechado, não é?
SLJ: Deveriam ser três filmes... Eu não sei. [...] Você precisa perguntar para o brilhante diretor, que escreveu o roteiro, mas não fez os outros filmes. Na verdade, ele não fez nenhum filme bom desde Corpo Fechado. [...] Ele sofreu do que aconteceu com Quentin Tarantino depois que ele fez Jackie Brown. Ele não fez Pulp Fiction 2, ele fez Jackie Brown, que é um p**a bom filme.
THF: As pessoas adoram Jackie Brown.
SLJ: Mas não era Pulp Fiction 2. Corpo Fechado também não teve uma cena do tipo "Eu vejo pessoas mortas". Esse foi um problema para M. Night Shyalaman - para o ego dele e para o estúdio. [...]
THF: Eu acho que M. Night fica preocupado demais em ter uma surpresa no final.
SLJ: Sim, tem esse problema. E também tem a postura do tipo: "Eu sou mais esperto do que todos que assistem ao meu filme". Quentin não é assim. Ele pensa apenas: "Eu quero que você goste do meu filme. Eu quero que você se diverta porque ele é bom para ca**lho".
Sobre as críticas do New York Times a Os Vingadores - The Avengers
(O crítico chefe do New York Times, A. O. Scott, disse: "Samuel L. Jackson, com seu tapa-olho e voz grave bem treinada, mais parece um mestre de cerimônias do que um comandante da missão. Sob o comando dele, os Vingadores apenas obedecem como um grupo tolo.")
THF: Por que você levou esta crítica ao filme para o lado pessoal? Ele não parece ter impedido as pessoas de irem aos cinemas...
SLJ: Justamente. 99% das pessoas no mundo olham o filme como ele é. Não é uma exposição intelectual pedindo para ser intelectualizada. [...] Eu leio tudo que eu encontro sobre mim. Se você disser algo ruim, mas eu concordar, não tem problema. Mas se você disser alguma porcaria sobre algum filme popular e muito bom - Os Vingadores é demais, Joss (Whedon) fez um ótimo trabalho - se você não gostou, apenas diga: "Eu não gostei". Não dá para comparar esta produção com um filme do John Wayne. Não dá para me chamar de apresentador de programa de TV e sair ileso disso".
The Huffington Post: Você já disse que gostaria de voltar em Star Wars: Episódio VII.Samuel L. Jackson: É verdade.
THF: Mas na última vez em que a gente viu Mace Windu...
SLJ: Ele apenas saiu pela janela.
THF: Ele pode estar vivo.
SLJ: Ele apenas saiu pela janela! Ele é um Jedi, ele pode ter aterrissado em alguma superfície.
Sobre M. Night Shyamalan e Corpo Fechado 2
THF: Eu acho que nós nunca vamos ver uma sequência de Corpo Fechado, não é?
SLJ: Deveriam ser três filmes... Eu não sei. [...] Você precisa perguntar para o brilhante diretor, que escreveu o roteiro, mas não fez os outros filmes. Na verdade, ele não fez nenhum filme bom desde Corpo Fechado. [...] Ele sofreu do que aconteceu com Quentin Tarantino depois que ele fez Jackie Brown. Ele não fez Pulp Fiction 2, ele fez Jackie Brown, que é um p**a bom filme.THF: As pessoas adoram Jackie Brown.
SLJ: Mas não era Pulp Fiction 2. Corpo Fechado também não teve uma cena do tipo "Eu vejo pessoas mortas". Esse foi um problema para M. Night Shyalaman - para o ego dele e para o estúdio. [...]
THF: Eu acho que M. Night fica preocupado demais em ter uma surpresa no final.
SLJ: Sim, tem esse problema. E também tem a postura do tipo: "Eu sou mais esperto do que todos que assistem ao meu filme". Quentin não é assim. Ele pensa apenas: "Eu quero que você goste do meu filme. Eu quero que você se diverta porque ele é bom para ca**lho".
Sobre as críticas do New York Times a Os Vingadores - The Avengers
(O crítico chefe do New York Times, A. O. Scott, disse: "Samuel L. Jackson, com seu tapa-olho e voz grave bem treinada, mais parece um mestre de cerimônias do que um comandante da missão. Sob o comando dele, os Vingadores apenas obedecem como um grupo tolo.")THF: Por que você levou esta crítica ao filme para o lado pessoal? Ele não parece ter impedido as pessoas de irem aos cinemas...
SLJ: Justamente. 99% das pessoas no mundo olham o filme como ele é. Não é uma exposição intelectual pedindo para ser intelectualizada. [...] Eu leio tudo que eu encontro sobre mim. Se você disser algo ruim, mas eu concordar, não tem problema. Mas se você disser alguma porcaria sobre algum filme popular e muito bom - Os Vingadores é demais, Joss (Whedon) fez um ótimo trabalho - se você não gostou, apenas diga: "Eu não gostei". Não dá para comparar esta produção com um filme do John Wayne. Não dá para me chamar de apresentador de programa de TV e sair ileso disso".
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