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Shane Black defende a reviravolta de Homem de Ferro 3


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O passatempo de todo mundo agora é odiar Homem de Ferro 3 por causa da reviravolta com o Mandarim no filme, mas enquanto conversava com a Screenrant o diretor Shane Black explica porque eles escolheram fazer o que fizeram, e porque ele acha que fim das contas, deu certo. Cuidado, spoilers.
Então, todo mundo sabe que Shane Black e o roteirista Drew Pearce decidiram não usar o Mandarim como ele é nas HQs em Homem de Ferro 3. O vilão de Ben Kingsley na verdade foi só fumaça e espelhos para que o verdadeiro ‘Mandarim’, que era Killian, pudesse fazer o que quisesse sem ter o foco em si. No entanto, isso irritou muitos fãs, que queriam ver o Mandarim em toda a sua glória. Mas Black explica e defende a decisão e por mais que você esteja irritado, você tem que admitir que o que ele diz faz muito sentido.
“Eu diria que nós lutamos para encontrar uma maneira de apresentar um terrorista mítico que tivesse algo nele que ficasse registrado após o filme ter terminado como tendo sido uma visão única, ou uma idéia inteligente, ou uma maneira de dizer alguma algo útil. E o que era útil sobre o retrato do Mandarim neste filme, para mim, é que ele oferece uma maneira de você meio que mostrar como as pessoas são cúmplices em ter medo. Elas se convencem das coisas da maneira que o público para este filme se convenceu. E espero que, no final você fica tipo, ‘Sim, nós estávamos realmente com medo do Mandarim, mas no final, ele realmente não era tão ruim, afinal.’ Na verdade, a coisa toda era apenas um produto desse anônimo que estava por trás das cenas. Acho que essa é uma mensagem que é mais interessante para o mundo moderno, porque eu acho que existem muitos bastidores, muito medo, que é gerado para alvos muito disponíveis e óbvios, o que poderia, talvez, ser dirigido de forma mais inteligente para o que está por trás deles.
Fonte: Screenrant

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