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Kevin Feige fala sobre destino de Downey Jr. e Stark: O que será de Homem de Ferro?


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[Spoilers] O presidente da Marvel Studios Kevin Feige fala sobre seu desejo de trazer de volta Robert Downey Jr. como Tony Stark/Homem de Ferro em futuros filmes da Marvel, o twist polêmico com um certo personagem em Homem de Ferro 3 e a escolha de Robert Redford para Capitão América 2. Além disso, Ben Kingsley também fala sobre a polêmica de Homem de Ferro 3. Cuidado, spoilers.
Conversando com o Huffington Post, o presidente da Marvel Studios Kevin Feige foi questionado sobre o retorno de Robert Downey Jr. em futuros filmes ddas franquias do Homem de Ferro e dos Vingadores (“O nosso plano certamente é de continuar a ter Robert Downey sendo Tony Stark por mais muitos e muitos anos”) e a reviravolta extremamente inesperada de Homem de Ferro 3. Ele também comenta sobre se há alguma preocupação de que o filme mais obscuro da “Fase Dois” – Guardiões da Galáxia – irá alienar o público freqüentador de cinema regular. Cuidado, não leia mais se você não quiser saber do maior spoiler de Homem de Ferro 3.
- Sobre se ele está preocupado com Robert Downey Jr não voltando como Tony Stark/Homem de Ferro:
“Bem, eu não acho que Robert fará este personagem por mais 30 anos, e eu certamente espero que o personagem continue nos cinemas pelos próximos 30 anos – assim como James Bond. Eu diria que antes de George Lazenby e Roger Moore, Sean Connery era o James Bond. Levará um tempo antes que haja alguma substituição, seja para diretores, roteiristas ou certamente atores. Acho que Tony Stark é um personagem tão rico e interessante que ele pode perseverar. Isto sendo dito, eu espero que isso não aconteça tão rápido. O nosso plano certamente é de continuar a ter Robert Downey sendo Tony Stark por mais muitos e muitos anos.”
- Sobre como e porque eles decidiram reimaginar o ‘Mandarim’:
“Foi uma das ideías que apareceram no começo do desenvolvimento que nos empolgou muito. Nós sabíamos o que queríamos fazer com Tony no filme, mas com os vilões, uma reinterpretação certamente era necessária. Pareceu uma coisa muito ‘Shane Black’. É o Mandarim como um símbolo de medo, que é o que ele é nos quadrinhos. Esta é uma interpretação muito moderna disso, se não pós-moderna.”
- Sobre adicionar Robert Redford no elenco de Capitão América 2:
“Vocês fala com agentes todo dia e eles te mantêm atualizado sobre quem está fazendo o que, quem está disponível e quem está interessado no quê. Nós recebemos uma ligação sobre Robert Redford, que não é um telefonema que você recebe todo dia e é uma ligação que você não quer estragar. Foi muito excitante. Sr Redford já filmou o seu primeiro dia para nós em “Captain America: The Winter Soldier.” Nós somos muito sortudos por um ator daquele calibre estar confiando na gente.”
- Sobre se ele está preocupado com a possibilidade de filmes como Guardiões da Galáxia alienar o público:
“Acho que faríamos filmes muito diferentes se nós só estivéssemos interessados no fã hardcore dos quadrinhos. A verdade é que é muito importante para nós que cada filme seja independente dos outros; que cada filme possa prover duas horas incríveis de entretenimento, com um começo, meio e fim. Nós tentamos fazer eles funcionarem nas duas camadas: para as pessoas que estão seguindo a história e ligando os pontos, e para as pessoas que nunca viram nenhum dos outros filmes. Eu gosto de pensar que enquanto nós fizermos mais filmes e eles continuem tendo sucesso, terão menos e menos pessoas que nunca viram nenhum dos outros filmes. Isso nos permite [alguma margem de manobra]; nós estabelecemos nossa própria continuidade dentro dos filmes. Mas realmente é tudo sobre o que é melhor para o filme, um de cada vez.
Além disso, Ben Kingsley também falou sobre a reviravolta do Mandarim e foi questionado sobre se ele teria ficado mais animado fazendo o vilão como sendo vilão mesmo:
“Claro. Porque o modo como [o roteirista] Drew [Pearce] e Shane construíram aquelas transmissões políticas, elas são muito bem pensadas. O ataque à iconografia ocidental, os valores culturais, o contexto histórico do imperialismo – tudo aquele armamento sob seu comando para manipular e aterrorizar seus telespectadores com essas transmissões com as quais ele interrompe as ondas de transmissão eram muito convincentes, de fato. Eu esqueci tudo sobre a reviravolta até que eu cheguei nela no script. Eu li tudo página por página. E eu totalmente teria aceitado o Mandarim como o Mandarim, na verdade.”
Falando sobre a consciência da reviravolta, Sir Ben Kingsley acrescentou: “Bem, Kevin me falou. E lendo o roteiro, eu não sabia quando a revelação iria ocorrer. E fiquei muito feliz quando aconteceu, é cronometrado lindamente. Então é só um grande papel. E a equipe é maravilhosa: Eles são muito competentes, eles são muito bem disciplinados, e acolhem novos membros para a equipe tão graciosamente. Foi um prazer me juntar a eles e trabalhar com eles.”

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